Cid do Não Salvo conta que o site nasceu quando a Polícia Federal o expulsou do Orkut

  • Por Jovem Pan
  • 16/05/2018 11h46
Johnny Drum/Jovem Pan Influenciador digital contou detalhes de seus projetos na internet

Entre o céu e o créu existem coisas que você nem imagina. É assim que o site Não Salvo se apresenta aos internautas e revela qual é seu propósito: selecionar e mostrar ao mundo as histórias mais bizarras que acontecem por aí. E, claro, tirar um sarro sempre que possível. Ao longo dos anos, o projeto conseguiu acumular números impressionantes e lançou seu criador, Mauricio Cid, ao “estrelato” no mundo digital. Em entrevista ao Morning Show nesta quarta-feira (16), o blogueiro contou como tudo começou.

“Comecei com o site entre 2009 e 2010. Antes eu tinha um Orkut, onde consegui a proeza de ser expulso pela Polícia Federal. Normal, acontece (risos). Eu tinha uma comunidade considerada errada. Era piada, eles não entenderam. Chamava ‘A noite é uma criança e eu sou o Michael Jackson’. Acharam, não sei porque, que não podia ficar no ar. Levaram a sério. Aí criei o Não Salvo e ele se tornou o blog de humor mais acessado da América Latina. Somos das antigas e conseguimos ser relevantes até hoje”, disse.

Cid, no entanto, sabe que é um ponto fora da curva. Segundo ele, são poucos os influenciadores digitais que conseguem se manter em evidência por muito tempo. Como exemplo, citou PC Siqueira, Cauê Moura, Felipe Neto – com quem já teve certa desavença – e Rafinha Bastos.

“Acho que muitos caras tentam seguir o que os outros querem assistir mais do que fazer o que querem de fato. Ele vai indo na onda e uma hora satura. De três em três anos tem cara subindo e cara sumindo. Tem gente que tinha 1 milhão de views em 2 horas e hoje tem 10 mil (…). Eu brinco que internet é igual futebol: todo mundo sabe fazer, mas quem dá certo é um em um milhão. Só tem um Whindersson Nunes e um Neymar”, disse.

Já em relação à temática do Não Salvo, o blogueiro não poderia escolher outra. Como ele mesmo narrou, as bizarrices sempre fizeram parte de sua vida.

“Meu primeiro emprego foi em um necrotério. Eu fazia a etiqueta que ia no pé do morto. Esquisito, né? Não queria mais. Aí fui para uma revista pornô. Sou para-raio de coisa maluca. A internet salvou minha vida”, brincou.

Durante a entrevista, ele detalhou ainda algumas das confusões em que se meteu por conta do site, como o dia em que irritou Anitta e o em que quase apanhou de um rapaz que chegou atrasado para fazer a prova do Enem. Todas elas estão no canal do Morning no YouTube

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